quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DIA 2 Epifania do Senhor

Epifania do Senhor

Primeira leitura: Isaías 60,1-6

Apareceu sobre ti a glória do Senhor.
Salmo responsorial: 71(72),1-2.7-8.10-11.12-13 (R/. cf. 11)
As nações de toda a terra hão de adorár-vos, ó Senhor!
Segunda leitura: Efésios 3,2-3a.5-6
Agora foi-nos revelado que os pagãos são co-herdeiros das promessas.
Evangelho: Mateus 2,1-12
Viemos do Oriente adorar o Rei.

A época em que foi escrito o livro do profeta Isaias (terceiro Isaias) corresponde à restauração, isto é, ao regresso a Jerusalém dos exilados da Babilônia, regresso à grande cidade de Deus. Quando esse grupo de exilados chegou a Israel encontrou suas cidades destruídas, seus campos abandonados ou ocupados por outras famílias, as muralhas derrubadas e o templo, o lugar onde Javé habitava, estava incendiado.

Essa dramática realidade fez com que o povo desanimasse completamente, centrando suas esperanças e suas motivações unicamente na reconstrução de suas casas e seus campos, deixando de lado a restauração do templo e com ele a confiança na vinda gloriosa de Javé, que traria para Israel a salvação plena na própria historia. Isaías anima a fé do seu povo, convidado-o a colocar novamente sua fé e seu coração na força salvífica de Javé, aquele que traria a paz e a justiça ao povo.

Por isso Jerusalém será a cidade radiante, cheia de luz, onde a presença de Deus como rei fará dela uma nação grande, ante cuja presença se prostrarão todos os povos da terra. O profeta manifesta, com esta grande revelação, que Deus é quem dará inicio a uma nova época para Israel, uma época na qual reinará a luz de Deus e serão destruídas todas as forças do mal, pois Deus se faz presente em Israel e ninguém mais poderá causar-lhe dano.

Essa visão profética possui uma compreensão muito reduzida da ação salvífica de Deus, já que é assumida como uma promessa que se cumprirá em benefício único e exclusivo do povo de Israel e não de toda a terra. Paulo, através da carta aos Efésios, ampliará essa compreensão, afirmando que a salvação, trazida por Deus, através de Jesus, é para “todos”, judeus e pagãos. O plano de Deus, segundo Paulo, consiste em formar único povo, uma única comunidade de crentes, um só corpo, uma só igreja, um organismo vivo capaz de comunicar vida e salvação outorgadas por Deus a toda a criação.

A carta aos Efésios expressa que o mistério recebido por Paulo consiste em que a Boa Nova de Cristo se torne efetiva também para os pagãos. Eles são co-herdeiros e membros desse mesmo Corpo; isto significa que Deus quis se revelar a toda a humanidade, age em todos, salva a todos, reconcilia a todos, sem exceção.

O Evangelho de hoje, na Festa da Epifania, confirma esse caráter universal da salvação de Deus. Mateus expressa, por meio deste relato simbólico, a origem divina de Jesus e sua tarefa salvífica como Messias, como rei de Israel, herdeiro do trono de Davi; para isso o evangelista insiste em nomear com exatidão o lugar onde nasceu Jesus e em confirmar, através do Antigo Testamento, que com sua presença na historia acontece o cumprimento das palavras dos profetas.

Por outro lado, a rejeição desse nascimento por parte das autoridades políticas (Herodes) e religiosas (sumos sacerdotes e escribas) do povo judeu, e a alegria infinita dos magos, vindos do oriente, anunciam desde já esse caráter universal da missão de Jesus, a abertura do evangelho aos pagãos e sua vinculação à comunidade cristã. A epifania do Senhor é a celebração oportuna para confessar nossa fé em um Deus que se manifesta a toda a humanidade que se faz presente em todas as culturas, que age em todos, e que convida a comunidade dos crentes a abrir suas portas às necessidades e pluralidades do mundo atual.

Em um tempo como este que estamos vivendo, marcado radicalmente pelo pluralismo religioso, e marcado também, crescentemente, pela teologia do pluralismo religioso, o sentido da palavra “missionário” e da expressão “universalidade cristã”, mudaram profundamente. Até agora, em muitos casos, ser missionário era sinônimo de proselitismo, de “converter ao cristianismo” (o catolicismo concretamente entre nós) os “gentios”.

Nesse sentido, a “universalidade cristã” era entendida como a centralidade do cristianismo: éramos a religião central, a (única) querida por Deus, e portanto, a religião destino da humanidade. Todos os povos (universalidade) estavam destinados a abandonar sua religião ancestral e a tornarem-se cristãos... Tarde ou cedo o mundo chegaria ao seu destino: a ser “um só rebanho, com um só pastor”.

Hoje tudo mudou, porém, em meio a toda essa mudança, muitos cristãos (e muitos pastores) continuam tendo uma visão tradicional. Hoje é um dia muito oportuno para apresentar estes desafios e para aprofundá-los. Não desperdicemos a oportunidade deste dia para atualizar também pessoalmente nossa visão a respeito destes temas. No site (servicioskoinonia.org/relat), em espanhol, você pode encontrar muitos materiais para estudo do tema, bem como para debate em grupos de estudo ou de catequese.

No Novo Testamento, além do João 7,42, encontramos referencias a Belém nas narrativas de Mateus 2 e Lucas 2, acerca do nascimento do Salvador na cidade de Davi. A tradição de que o Messias devia nascer em Belém tem sua base no texto de Miquéias 5,2, onde consta que de Belém de Éfrata devia sair aquele que governaria Israel e seria o pastor do povo. Hoje já sabemos que provavelmente Jesus tenha nascido em Nazaré, e que a afirmação de que nasceu em Belém é uma afirmação com intenção teológica.

O termo magos procedo do grego magoi, que significa matemático, astrônomo e astrólogo. Estas duas últimas disciplinas coincidiam na antiguidade. Através delas se poderia estudar o destino e desígnio dos astros e das pessoas. Isto é, os reis magos teriam sido astrônomos e conhecedores do céu. O teólogo e advogado cartaginês Tertuliano (160-220 d. C.) assegurou que os magos eram reis e que procederiam do Oriente. Na visita dos magos a Jesus, os Padres da Igreja vêem simbolizadas a realeza (ouro), a divindade (incenso) e a paixão (mirra) de Cristo.

http://www.claret.com.br/servicobiblico/?dia=02&mes=01&ano=2011

DIA 1° SANTA MÃE DE DEUS, MARIA

SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS – 1° JANEIRO

Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=1&mes=1&x=24&y=15

31 DIA DE SÃO SILVESTRE


São Silvestre I

Este Papa dos inícios da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.

E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.

E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.

Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.

Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.

Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.

Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.

Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.

Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae,Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.

Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

São Silvestre, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/santodia/index.php?dia=31&mes=12

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Programação Semana de Natal 2010

21/12 Missa 19 hs Divino
22/12 Peça Teatral Maria Madalena Escadarias da Igreja 21 horas
23/12 Confraternização Congregações, Comunidades, e leigos engajados no Serviço do Senhor.
24/12 Missa de Natal Festa Nascimento de Jesus Missa das Crianças Missa do Galo 20h nas Matrizes
25/12 Celebrações nas Comunidades
28/12 Posse do novo Pàroco, Pe. Hamilton com presença do Bispo No Divino 19 h na sequencia,
Inauguração do Museu do Divino Espírito Santo

sábado, 18 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CONVITE

MISSA FESTIVA DIA 18 DEZEMBRO 16:00 HORAS

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

RUA GERMANO DOMINGUES 984- BAIRRO GERMANO

TEMA: Nossa Senhora de

Guadalupe incentiva os fiéis

a fraternidade e a vida no planeta.

Celebrante: Padre Estevão

Festeiras: Eva Nunes e Maria

Cristina Ferreira de Souza

GENTILEZA DE TRAZER

FLORES, POIS, NOSSA

SENHORA GUADALUPE

É A NOSSA SENHORA

DAS FLORES

ORAR COM A BÍBLIA QUANDO:

Tenho medo: Sl 27; 37,5; 56,4-5.

Estou triste: Sl 46; Fl 3,1; 4,4-7;

Estou angustiado

Sl 23; 34 18-20; Mt 5, 43-47.

Estou doente

Mt 8, 16-17; Mt 11, 28-30, Mt 4, 23-25.

Tenho dificuldades de perdoar

Mt 6, 9-15, Lc 6, 37; Mc 11,24-26.

Preciso de paz

Jô 14, 27; Mt 5,9; Hb 12, 14.

Preciso de proteção divina

Salmos: 23, 8, 91, 136,139.

SALMOS DE CONFIANÇA

22, 26, 120,130.

A GRAÇA ACONTECE PARA

AQUELE QUE BUSCA E CRÊ!

JESUS EU CREIO, MAS AUMENTAI A MINHA

FÉ E A MINHA ORAÇÃO!

NATAL É TEMPO DE REZAR PELA UNIÃO E

SANTIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS

JAGUARÃO –RS – BRASIL 18/12/2010